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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fiesta Bahia Hotel

Hotel 5 estrelas em Salvador - Bahia: Ótimo, chique, amei! O quarto adaptado é amplo, a pia e o espelho do banheiro são na altura certa.

Problema 1: A cadeira de banho é uma cadeira de rodas gigante com tampa de vaso sanitario no lugar do acento, e as rodas são todas pequenas, ou seja, o proprio cadeirante não pode conduzi-la. Mas isso é uma questão complicada e frequente na vida de cadeirantes inclusive no uso diário.

Problema 2: O quarto só tem uma cama de casal. A recepcionista nos ofereceu camas extras, mas reduziria bastante o espaço e além disso não havia mais disponibilidade delas.

Problema 3: No hotel todo, que é enorme, só há 2 quartos adaptados.

domingo, 28 de novembro de 2010

O Sal da Terra - Beto Guedes

"Anda... Quero te dizer nenhum segredo. Falo nesse chão, da nossa casa. Bem que tá na hora de arrumar.
Tempo... Quero viver mais duzentos anos, quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir.
Vamos precisar de todo mundo prá banir do mundo a opressão. Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor. A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver... A paz na Terra, amor. 
Terra... És o mais bonito dos planetas. Estão te maltratando por dinheiro. Tu que és a nave, nossa irmã.
Canta... Leva tua vida em harmonia e nos alimenta com seus frutos. Tu que és do homem, a maçã.
Vamos precisar de todo mundo, Um mais um é sempre mais que dois. Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão. Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois.
Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Aeroporto de Salvador

Já falei mal dos aeroportos em geral, então quando ficamos satisfeitos temos que falar bem também.

O aeroporto de Salvador é quase totalmente acessível, até os balcões são mais baixos. Diz minha mãe que é por conta do Hospital Sarah, e realmente vimos vários cadeirantes lá.

Então fica a dica para os aeroportos do Rio e de Brasilia, como também para os outros, com ou sem Hospital Sarah.

Para mim, querendo ou não, o aeroporto é a primeira impressão do lugar, podendo mudar de opnião depois ou não. O grande problema é saber se a primeira opnião do cadeirante importa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Por Fátima Ornellas

"Eu, incansável observadora do ser humano e psicóloga por vocação, reflito sobre a necessidade que alguns têm de fazer mal ao outro. Este outro que tanto incomoda talvez por ter o que lhes falta. Na verdade não suportam a falta, nem tampouco a frustração. Também não aceitam a solidão que freqüentemente atraem para si. Carentes de tudo e de todos, nada sabem sobre trocas afetivas. Tentam roubar a paz e infligir o sofrimento. Ao provocar o choro alheio, experimentam uma sensação de poder extremamente prazerosa. Comemoram sua capacidade de tornar o outro infeliz, como se fosse um grande mérito. Não sabem que a felicidade é uma conquista pessoal, que um momento triste certamente não se perpetuará se existir fé, amigos e acolhedores abraços.

Narcisos auto-admiradores, e lamentavelmente autodestrutivos, se envolvem em mentiras e envernizam suas inseparáveis máscaras diariamente. Plantam maledicência e dor e não sabem por que estão sempre tão sozinhos. Precisam de ajuda e humildade para recomeçar de forma diferente. Porém não adianta apenas desejar, é preciso que desejem muito e sinceramente, com todas as forças da alma.

Pra quem já incomodou algum Narciso, vale lembrar que “O choro pode durar uma noite, mas o sol sempre vem pela manhã”… Afinal, você tem fé, amigos e muitos abraços… O outro infelizmente ainda não.
Encontrei uma identificação. Apesar do meu caso ser absurdamente mais simples."
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Tia Fátima, sua filha permitiu que eu repostasse seu texto. Ficou lindo, eu amei.

domingo, 14 de novembro de 2010

Uma dose de ficção

Como treinar o seu dragão: Animação da DreamWorks (mesma de Shrek) que fala um pouco sobre os vikings, um povo com costumes, rotina e líder característicos. Toda atividade desse povo gira em torno de duelos com dragões, até que o filho do líder - um garotinho magro e frágil - decide reverter toda a situação. Por trás do aspecto infantil, é facilmente possível adaptar as situações para o nosso cotidiano, e aí é que está a graça! 




UP! Altas Aventuras:  Mais uma animação da Disney Pixar (preciso citar exemplos?) que deu muito certo. Não vou revelar o enredo, senão perde a graça. O filme da uma viajada, tem umas partes engraçadinhas, mas principalmente é muito muito triste. Busca trazer valores que a sociedade atual está perdendo, mas se for para assistir pensando nisso vocês vão morrer de chorar a não ser que sejam que nem eu. 

Um faz de conta que acontece: Estrelado por Addam Sandler (eu gosto dele!), e diferente dos últimos dois filmes acima, não tem muita lição de vida e coisa assim, mas é muito engraçado e divertido. Principalmente para crianças (ou adolescentes, jovens, adultos e idosos como eu). A única coisa que vou dizer da história é que um cara (Addam Sandler) toma conta de seu casal de sobrinhos (que mal conhece, porque o pai das crianças - recém divorciado da mãe - não gosta do personagem contador de histórias, irmão da mãe das crianças) durante à noite, e tem que contar histórias para eles. No dia seguinte, acontecem várias coisas parecidas com a história que foi contada. Mas isso tudo o titulo já diz.




Zack e Cody: Gêmeos em ação! - "De volta ao jogo!": Trata-se de um seriado infantil norteamericano protagonizado por meninos gêmeos (Dylan e Cole Sprouse) que moram num hotel e a cada dia se colocam numa nova aventura. Eu gosto muito da série e acompanho sempre no Disney Channel, mas um episódio específico me chamou muita atenção. Neste episódio, De volta ao jogo, o 61º da série, os gêmeos conhecem um time de basquete em cadeira de rodas, e apresentam para um amigo que ficou cadeirante recentemente (Nathan Kress). O episódio aborda a questão de uma forma incrível, na minha opnião, e conseguiu surpreender até a mim que nunca gosto dessas coisas na televisão.
Procurei no youtube e dá para assistir ao episódio inteiro, mas acho que só em ingles: http://www.youtube.com/results?search_query=zack+cody+back+in+game&aq=f

E isto foram as últimas coisas que assisti e gostei. Me sinto cometendo uma injustiça comigo mesma em deixar de lado todas as coisas que assisti já faz um tempo e não falei sobre elas aqui, mas se eu fosse fazê-lo agora, iria cansar todos nós, além de encher vocês com Disney, romances, comédias, coisas impossíveis de acontecer, bonitas demais pra serem verdade, e coisa parecida com isso.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Kindergarden - Parte final

Começarei a contar desde quarta-feira, dia 03 de novembro de 2010. Quarta é o dia de ir vê-los, na segunda aula (de Religião). Então todo mundo já foi saindo animadamente e demos de cara com as professoras mandando-nos entrar na sala, seguido do protesto da turma. Não fomos ver as crianças neste dia porque ficamos em sala de aula acertando os últimos detalhes para a festa no dia 5. Em teoria, o ultimo dia que iriamos vê-los.

Um grupo foi com uma professora na sala onde foram guardados os presentes de cada criança, trazidos aos poucos no dia anterior. Foram organizar, ver se todos tinham nome, se alguma criança ficaria sem presente, essas coisas. Enquanto isso o resto da turma ficou na sala com a outra professora e foi decidido o que cada um iria trazer (doce ou salgado e refrigerante ou suco), horário, quem chegaria mais cedo para ajudar a arrumar, quem teria algum problema e não poderia vir (da minha turma, ninguém)... Numa parte da festa, iriamos para uma sala para a entrega de presentes, e a titulo de decoração teria balões de festa nela. Expliquei sobre a minha alergia e a professora prontamente disse que na sala que eu estaria não teria balões.

E assim chegou a sexta feira. 2h da tarde eu já estava derretendo de tanto calor, morrendo de cansaço, começando a ficar triste e nem tinha começado a festa! Já estava todo mundo lá, a mesa de comidas já estava arrumada. Um tempinho depois as crianças chegaram e sentaram no chão, uma ao lado da outra, em frente a um palquinho montado no pátio. Nós ficamos ao redor deles. Rapidamente, vi o Michel e depois perdi-o de vista. O mesmo para a Fernanda. Alguns alunos do 7º ano apresentaram um teatro sobre o natal, bem bonito. No final, um menino tocou Noite Feliz na flauta.

Assim que acabou, tivemos que procurar nossas crianças para levá-las para o lanche. Fernanda que nos achou, mas depois que todos já tinham achado sua criança, uma moça veio com o Michel. Os dois estavam impacientes para o lanche, mas estava tanta confusão que não tinha como eu chegar com ele na mesa. Um tempinho depois eu consegui, ele pegou alguns bombons e jujuba. Eu e ele saímos da confusão e acabamos perdendo de vista Thayssa e Fernanda também. Encostei com ele num canto para ele comer. O chocolate estava todo derretido, eu sujei a mão inteira para abrir para ele e ele sujou quase o corpo inteiro para comer.

Tia Michele passou e nos ofereceu refrigerante, eu aceitei. Ela demorou um pouco para trazer, e Michel já foi ficando impaciente. Por fim ela trouxe, logo depois Thayssa passou com Fernanda dizendo que também queriam e foram procurar. Eu e Michel largamos os copos pela metade e fomos nos lavar. A parte com pias tem um degrau enorme antes, então ele foi e eu fiquei, mas rapidamente gritei para Rhaysa (amiga da minha turma) me ajudar. Ela nunca tinha feito isso, geralmente quem faz é Thayssa (sabe-se lá onde ela estava), e ela estava com mais medo que eu. Com sucesso, conseguimos e ela ainda me ajudou a lavar a boca do Michel.

Para descer, Rhaysa sumiu então eu pedi pra Pedro (também da minha turma) e ele conseguiu ficar com mais medo que Rhaysa. Assim que conseguimos, Thayssa apareceu, trocou menos de 5 palavras comigo e saiu correndo atrás de Fernanda. Eu saí correndo procurando Michel. Ficamos assim por algum tempo: Ele tentando fugir de mim e saindo correndo por entre um monte de gente, eu cortando todas as pessoas e correndo atrás dele, aí ele acha algum amigo e para, o amigo acha outra coisa pra fazer e Michel fica alguns minutos calado até recomeçar tudo de novo.

Acabou o ciclo quando fomos para a tal sala supostamente sem balões. E realmente, estava sem balões! E não precisava subir escada nenhuma!! Os presentes já estavam lá também. Todos da minha turma com suas crianças entraram lá (alguns demoraram porque foram para a sala errada) e ficamos todos na frente do pequeno ventilador. Sentamos em circulo até recebermos a ordem de que cada um deveria pegar o presente que comprou e entregar para a criança. Na hora que eu fui Michel pediu um Max Steel, eu expliquei que não tinha comprado um Max Steel porque não sabia o que ele queria, mas achava que ele iria gostar do que eu comprei. Comprei um kit com massa de modelar e formas com desenhos.

Ajudei-o a abrir e até agora não sei ao certo se ele gostou, mas parece que sim. Um amiguinho dele chegou e começaram a brincar. Eu virei e vi a Fernanda completamente entretida com sua Barbie nova. Ouvi Michel me chamando e alegando que a massinha azul tinha sumido. Sai rodando pela sala para procurar, enquanto minhas amigas iam pedindo para que eu tirasse foto delas com suas crianças. Michel e Thayssa gritaram dizendo que tinham achado a massinha. Logo depois chegou o Papai Noel e todas as crianças ficaram pulando ao redor dele, bem divertido! Mas rapidamente ele foi embora.

Vi 3 pessoas da minha turma e 2 crianças brincando de bola, acabei entrando na brincadeira. Depois todos fomos para o lado de fora, e Michel viu a caixa de um carrinho do Ben 10 e disse que queria. Eu falei para ele pedir emprestado pro menino que tinha ganho. Encontramos tia Michele na porta da sala, e ela foi com Michel guardar o presente dele na mochila dele.

Eles demoraram e eu fiquei na ponta da escada esperando. Quando Michel voltou, começou a correr com cara de "me pega! me pega!" e eu fui atrás. Ficamos correndo loucamente e todo mundo que via, ria. Parei para tomar um refrigerante, e decidi tirar umas fotos com eles. Juntei com Michel e Fernanda, e de repente veio um monte de crianças para cima de mim! Thayssa tirou a foto e foi procurar alguém, aí deixou os dois comigo. Tentei tirar mais fotos de nós 3, mas não ficaram muito boas. Logo eles queriam brincar ansiosamente, mas Fernanda queria Thayssa de qualquer jeito, então tive que esperar até ela voltar para brincar com o Michel de novo. Nesse meio tempo, minha mãe me ligou e deu mais 15 minutos até eu ir embora.

Pedi para Thayssa tirar foto de novo de nós 3, depois tirei foto dela com eles dois e fui brincar com Michel. Perdi a hora e expliquei para ele que iria embora. Rapidamente me despedi de Fernanda e de Thayssa, chamei Marina (que tinha que ir embora comigo) e ela se despediu de Lucas (afilhado dela) e nós duas saímos correndo. Quando saímos e fechamos o portão, estavam Lucas e Michel na grade olhando pra nós duas. Quase morri. Eu e Marina tentamos superar aquela cena e saímos correndo até onde minha mãe estava. Levei uma leve bronca e fomos embora.

Na segunda-feira, recebi de Thayssa o meu nome que Michel fez e o desenho que Fernanda fez numa das primeiras vezes que tivemos com ela. Hoje soubemos que, talvez, na quarta-feira que vem vamos nos encontrar com eles de novo para vermos um DVD com nossas fotos! Na sexta-feira, não toquei no assunto de ter sido a última vez que nos encontraríamos, então não sei se eles sabiam. Só sei que vou morrer de saudade para o resto da minha vida.

Cliquem aqui para conferir todas as fotos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Kindergarden - Parte IV

Sensacional foi a palavra do dia. Infelizmente, Thayssa ficou doente e faltou. Ou seja, eu tive que dar conta das duas crianças. Felizmente, a atividade do dia era ficar todos sentados executando trabalhos artísticos. Coloquei um do lado do outro e tentei relevar meu jeito para o desastre, tentei esconder meu desespero e eles fingiram que eu consegui.

Na primeira atividade, eles receberam um papel com o nome do padrinho escrito, cola e pedacinhos de emborrachado coloridos para colar em cima, tipo mosaico. Michel fez para mim (já sabe meu nome na ponta da lingua) e Fernanda fez pra Thayssa. Enquanto eles faziam e eu ajudava o menos atrapalhada possivel, íamos conversando e Fernanda tentava sair para brincar no parquinho. Consegui distrair e os dois terminaram com sucesso.

Eles disseram que me adoram e que ficam com saudade até eu aparecer lá de novo. A segunda arte era um bilboquê feito com bolinha de papel, barbante e a parte de cima de uma garrafa pet. Tinha que colocar em volta um papel com o nome deles e um desenho feito pelos mesmos, mas eu não sabia disso e quando soube não deu tempo para fazer, então ficou sem.

Quando me dei conta, já era para eu ir embora. entreguei o bilboquê de cada um e me despedi deles. Observei por alguns segundos cada um correr para brincar com seus amigos e fui embora com os meus.