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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Anos Rebeldes

Eu gosto muito de história. Ultimamente, eu tenho gostado muito de seriados, tanto quanto gosto de filmes e/ou livros. E eu gosto muito de ditadura. Não me entendam mal, eu não gosto do período, mas eu gosto de estudar sobre ele, entendem?

Anos Rebeldes juntou as três coisas em 20 episódios e eu fiquei apaixonada. Para falar a verdade, eu não to escrevendo aqui para fazer propaganda, e sim para ver se eu consigo parar de pensar nessa série, porque eu to realmente com fixação por ela. Já vi todos os episódios e eu quero mais! Mas eu não posso ter mais de uma série que acabou há quase 20 anos!! Então eu escrevo no blog.

O seriado é nacional, de Gilberto Braga, com um elenco sensacional na minha opinião. Foi exibido pela primeira vez em 1992, com ameaças de censura. Retrata desde o ano de 1964 até 1979, misturando ficção, realidade, amizade, amor e política. O núcleo protagonista está centrado em - principalmente no romance entre João Alfredo (Cássio G. Mendes) e Maria Lucia (Malu Mader) - um grupo de amigos que terminaram o 3º ano do ensino médio no colégio Pedro II, e cada um segue sua vida envolvido de maneiras diferentes na questão do regime militar.

Baixei da internet, por indicação da minha mãe, mas fiquei sabendo que está passando no Canal Viva. Sem-querer-querendo, acabei lendo alguns spoilers pela internet que quase me fizeram parar de ver, mas vi até o final e não me arrependo, pois o final é bastante diferente do que o que eu tinha lido.

Não confundam com Anos Dourados, que foi uma mini-série também de Gilberto Braga, também com a Malu Mader de protagonista, mas que retratou a década de 50 e foi exibida na televisão na década de 80.

À medida que eu via um pouco dos episódios, coincidia exatamente com as aulas que eu assistia no colégio, o que ajudou muito, mutuamente. Meu professor disse que não haverá juventude como aquela e, de acordo com o seriado, ele está certo. Quanto a mim, não vou me conformar que a Lucia e o João são personagens ficcionais - ou que se fossem reais teriam agora uns 60 anos.

sábado, 28 de maio de 2011

Pra não dizer que não falei das flores – Geraldo Vandré

6-pra não dizer que falei das flores by Edy nascimento

Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais, braços dados ou não. Nas escolas, nas ruas campos, construções, caminhando e cantando e seguindo a canção.

Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Pelos campos, há fome em grandes plantações. Pelas ruas marchando indecisos cordões. Ainda fazem da flor seu mais forte refrão, e acreditam nas flores vencendo o canhão.

Há soldados armados, amados ou não. Quase todos perdidos, de armas na mão. Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: de morrer pela pátria e viver sem razão.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções, somos todos soldados, armados ou não. Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais, braços dados ou não.

Os amores na mente, as flores no chão. A certeza na frente, a história na mão. Caminhando e cantando e seguindo a canção. Aprendendo e ensinando uma nova lição.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

E havia nela um desafio que se resumia em "ninguém manda em mim.'' (Clarice Lispector)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Atualizando meus filmes

Eu esqueci de postar aqui os últimos filmes que eu vi! E agora? Olha, vou falar sobre os últimos que eu lembro.

 Esposa de Mentirinha: Gente, desculpem, mas eu AMO o Adam Sandler. O filme é uma comédia-romântica clichê, mas eu dei boas risadas (tudo bem que eu rio de tudo). O enredo é o seguinte: Danny (Adam Sandler) no passado teve uma frustrada tentativa de casamento, e com isso resolveu ser totalmente mulherengo. Até que ele conheceu Palmer (Brooklyn Decker) e se apaixonou por ela, querendo um relacionamento sério com a mesma. Para conquistar a garota, Danny se envolve em tantas mentiras que acabou dizendo que era casado com sua amiga e secretária Katherine (Jennifer Aniston LINDA) e que estavam se separando.





Tropa de Elite 2: É um filme bastante realista, mostra várias perspectivas de uma realidade atual e preocupante. É diferente do primeiro filme, mas ambos são muito bons. Para mim, um orgulho do cinema nacional e uma vergonha para os cariocas. Sem mais. Quanto ao enredo, tudo se desenrola quando o integrante do BOPE, André Mathias (André Ramiro), mata Beirada (Seu Jorge), um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. A partir disso, Capitão Nascimento (Wagner Moura) narra o desenrolar desse ato apresentando a visão do BOPE, do defensor de Direitos Humanos (Irandhir Santos), da sociedade e dos políticos.






Vida e Morte de Charlie St. Cloud: Eu confesso que vi só por causa do Zac Efron mesmo. Ele está maravilhoso! A história gira em torno da morte de Sam (Charlie Tahan) e do sofrimento do seu irmão, Charlie (Zac Efron) que desenvolve a capacidade de ver o irmão menor mesmo depois de morto. Eles se encontram todo dia, até que Charlie conhece Tess (Amanda Crew) e se apaixona por ela. Essa paixão rende algumas complicações que eu achei bem interessantes, pois me surpreenderam bastante. É bem ficcional mesmo, e eu não veria se não fosse pelo Zac, mas quando vi acabei gostando além dele.







 Sucker Punch: É um filme muito doido. Muito doido mesmo. Eu vi por causa da Vanessa Hudgens, mas isso não é surpresa, é? Eu fiquei um tempo pensando se veria, mesmo sabendo que era com ela, porque é um tipo de filme que eu não veria por nada. Bem, vamos a história: Baby Doll (Emily Browning) é uma menina traumatizada que foi internada num lugar estranho (acho que dá para chamar de hospicio) e lá sua mente entra em vários devaneios com muita ação e aventura. É daqueles filmes com a imagem escura e uma musica assustadora ao fundo, e eu fiquei o tempo todo tensa, mas achei que não acontece nada absurdo nas cenas. É confuso, mas no final achei a história toda bem interessante.


O Turista: É chato, mas o final vale por todo o resto. O começo e meio do filme tem um leve clima de ação e um leve clima de romance, com algumas coisas aparentemente sem sentido. Não vou contar nada do enredo, porque senão perde a graça. Se você estiver sem nada pra fazer, pode ver, porque apesar do filme ser chato o final dele é surpreendente e vale a pena por todo o resto. A Angelina Jolie está espetácular, devo acrescentar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais um passo foi dado

Sexta-feira inauguraram o elevador do meu colégio. Antes tinha uma rampa, da qual eu conseguia descer sozinha mas não subir e só dava para o primeiro andar (são 3 no total).

No colégio, além de mim têm mais dois alunos cadeirantes e duas professoras muletantes. Estudo nesse colégio há exatamente 4 anos e 5 meses. Desde então, várias regras e conceitos mudaram lá dentro.

O projeto elevador ficou no papel por uns 2 anos e em obra por 1 ano e 5 meses.

Devido a falta de educação das pessoas em geral, o elevador infelizmente fica trancado e eu dependo de alguém responsável pela chave aparecer. Nos primeiros anos que eu estudei lá, acontecia a mesma coisa com a rampa, pois ninguém acreditava que eu podia descer a rampa sozinha. Ultimamente eles já estavam permitindo, então eu estava totalmente por minha conta, mas sendo carregada no braço dos inspetores para as aulas de multimídia, por exemplo, que só estão no 3 andar.

De sexta para cá, há quem diga que eu chegava mais rápido de rampa. Há quem lute comigo para que, pelo menos, eu tenha a chave comigo em mãos. É uma questão a ser resolvida e pensada.

Mais rápido ou não, é uma conquista e não só para mim. Para mim, o legal mesmo é sair do elevador e ter um grupo de amigos fazendo festa, bando de palhaços. Sigo aquela filosofia de “é um bobalhão mas é meu amigo”.

Outra coisa que mudou ao longo desses 4 anos e alguns quebradinhos, foi que agora tem uma vaga de deficientes na porta do colégio. Se ela é respeitada são outros 500, tanto que sexta minha mãe armou barraco lá por causa disso, quase morreu gente (minha professora e minha amiga como testemunhas).

Hoje, 17 de maio de 2011, terça-feira, por volta das 7 horas da manhã estava eu fazendo o mesmo caminho de sempre, pertinho do colégio. Meio dormindo dentro do carro, vi pendurada ao semáforo uma faixa com alguns dizeres e o simbolo de acessibilidade. Não deu tempo de ler, perguntei se minha mãe tinha visto e ela disse que não, achei até que fosse miragem. No próximo sinal estava outra faixa igual, porém um pouco escondida entre as árvores, mas eu li: ESTACIONAR SEM CARTÃO (de acessibilidade) É FALTA DE EDUCAÇÃO! [simbolo ao lado]

Não era miragem! Pena que estava escondida, e no sinal ao lado da vaga do colégio, não tem. Minha mãe contabilizou 4 ao longo de Niterói.

Dei uma pesquisada aqui e parece que foi uma iniciativa conjunta de Nit Trans, Andef, Projeto Gugu e a prefeitura. Eficaz ou não, é uma conquista grande!

Vamos celebrar.

sábado, 14 de maio de 2011

Índios – Legião Urbana


“Quem me dera, ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade se alguém levasse embora até o que eu não tinha.   
Quem me dera, ao menos uma vez, esquecer que acreditei que era por brincadeira que se cortava sempre um pano-de-chão de linho nobre e pura seda. 
Quem me dera, ao menos uma vez, explicar o que ninguém consegue entender: o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente.  
Quem me dera, ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante. Fala demais por não ter nada a dizer.  
Quem me dera, ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como o mais importante. Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.  
Quem me dera, ao menos uma vez, entender como um só Deus ao mesmo tempo é três. E esse mesmo Deus Foi morto por vocês. É sua maldade então deixar Deus tão triste.  
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda! Assim pude trazer você de volta pra mim. Quando descobri que é sempre só você que me entende do iní­cio ao fim.  
E é só você que tem a cura do meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi.  
Quem me dera, ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo que existe. E acreditar que o mundo é perfeito, que todas as pessoas são felizes.  
Quem me dera, ao menos uma vez, fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos ‘obrigado’.  
Quem me dera, ao menos uma vez, como a mais bela tribo dos mais belos índios: não ser atacado por ser inocente.”

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mil por hora

É um assunto muito pouco conhecido, eu mesmo não sabia, mas o automobilismo e o motociclismo adaptado são dois esportes muito interessantes.

Ainda são esportes em desenvolvimento, portanto os para-atletas participam das mesmas competições que os demais, com alguns privilégios.

Em São Paulo, por exemplo, há a equipe "Igualdade para Todos" que participou da corrida de 500 milhas em 2006 com quatro paraplégicos e um deficiente auditivo.

Em Rio Grande do Sul, há o corredor de motocross Anderson Alberton amputado do antebraço desde que nasceu.

Veja mais, aqui: http://www.faspnet.com.br/noticia_exibe.php?noticia_id=1776
E aqui: http://www.cpb.org.br/comunicacao/revista/revista-brasil-paraolimpico-21/voando-alto

Particularmente, eu não sou muito chegada nesses dois esportes, mas tenho a opinião de que se a pessoa ama determinado esporte ela vai fazer de tudo para praticá-lo e vai conseguir. Mesmo se a deficiência dela for causada por causa daquele esporte, vai ser esse mesmo esporte que vai reabilitar a pessoa, se ela tiver talento para tal.

* Tema sugerido pelo Kamikaze 

sábado, 7 de maio de 2011

Dia das mães


Esse ano de 2011 passei o dia das mães mais legais até agora! Aconteceu que fomos ao shopping, eu achando que só pra passear. Fomos comer pizza, e foi aí que meu pai começou o plano mirabolante dele.
Deu 200 reais pra mim e meu irmão para comprarmos alguma coisa para minha mãe no shopping. Primeiro eu adorei, porque sempre quis fazer isso. Meu irmão ficou desesperado para ter ideias.

Depois que começamos a caça, ficamos meio desesperados. Quer dizer, eu meio desesperada, João já tava pirando. O shopping não tinha muita opção, quando tinha passava do nosso limite.

Depois de muito sobe e desce, vai e volta, pensa e repensa, resolvi entrar numa dessas lojas que vende várias coisas bonitas, criativas e caras e ver o que dava. Lá por acaso achei uma caixinha escrito “Mãe, vc é 10” e para encrementar, dois cartões bonitos. Lembrei que no shopping tem uma loja da cacau show, e que minha mãe adora (quem não adora?).

Fomos então pra cacau show, compramos vários tipos de chocolate que ela gosta. O vendedor gostou da gente e deu 2 linguas de gato grátis. Sobrou 115 reais.

No caminho pro mercado onde ela se encontrava, pensamos em algo para esconder as bolsas das lojas para que ela não soubesse. João pegou 2 sacolas do mercado e colocamos por baixo, depois fomos procurá-la para dizer que a compra estava feita.

Sabendo que tinha sobrado 115 reais, ela pediu um tênis. Fomos nós a procura.

Na loja, o mais barato custava 120 reais. Deixei João lá e fui procurar meu pai, afim de que autorizasse a compra assim mesmo. Compra autorizada, voltei para a loja e João disse que só tinha o modelo na cor que custava 140, o vendedor gostou da gente e fez um preço camarada por 130. Era um nike lilás, e na hora eu achei que ela não fosse gostar.

Compramos e voltamos pro mercado para encontrar com eles. Terminaram as compras do mercado e fomos todos pra casa.

Chegando em casa, fomos dar os ultimos detalhes para a caixa. Escrevemos nos cartões e arrumamos os chocolates.

Não aguentamos esperar até amanhã e entregamos tudo logo.

Ela amou, mas o tênis ficou grande. Pra mim, valeu a pena.


Em tempo: acho valido que no dia das mães os filhos também ganhem presentes, pois as mães não seriam mães sem eles, fica a dica.
Mais em tempo: Feliz dia das mães para todas as mães!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Tive uma ideia!

Ultimamente eu só tenho colocado coisas não-minhas aqui, não é? Pois então, o motivo é que eu não tenho da onde tirar assunto. 
E então me ocorreu uma ideia (agora sem assento): vocês vão me dar assuntos! Coloquem nos comentários, no meu facebook, no meu twitter, meu email (rebecaallemand@yahoo.com.br), no meu celular, meu endereço, enfim... 
Pode ser qualquer coisa, qualquer tema, se eu não souber vou me informar e então expor minha opinião aqui. 

* Meus perfis em redes sociais estão na coluna ao lado. 

domingo, 1 de maio de 2011

João, 16: 33

Disse Jesus: "Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo."

João 9: 2-3

"Seus discípulos lhe perguntaram: 'Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?' Disse Jesus: 'Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele."