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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vivendo e aprendendo com Dinho Ouro Preto

Só é necessário assistir o vídeo acima até os primeiros 40 segundos. Não sei se perceberam, mas é um vídeo gravado nos bastidores do Rock in Rio, no sábado. Desde o começo Dinho se mostra humilde, dizendo que não sabe ao certo se Capital Inicial é a banda que mais vezes tocou em todos os Rock in Rio. Só por isso já dá pra ver que o cara é sensacional, pela humildade e simplicidade. Estamos falando de Fernando Ouro Preto, um dos pais do rock brasileiro, com mais de 25 anos de carreira. Bastava dizer que a banda dele foi a que mais vezes se apresentou juntando todas as edições do Rock in Rio e pronto, acabou.

 Como se não bastasse, ele simplesmente para de dar a entrevista ao ouvir a galera vibrando lá fora. Ele reconhece que é o Nx Zero entrando no palco, que é a primeira vez deles, e vibra junto com os meninos. Dá pra ver o orgulho e a felicidade no olhar do Dinho.

 Logo após, os meninos foram vaiados e viram o publico diante do palco diminuir, mas e daí? Dinho Ouro Preto parou de dar a entrevista para a imprensa oficial do Rock in Rio, para expor a alegria que ele sentiu. Óbvio que eu também tava aqui quietinha no meu computador morrendo de orgulho interno dos meus meninos, e morrendo de dó das vaias mal educadas.

 Pensei em editar o video, mas achei melhor vocês verem que ele foi realmente postado pela organização oficial do evento e também verem o resto dele, se quiserem se admirar ainda mais com o Dinho lindo.

domingo, 25 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Solidariedade no Japão

"Engenheiros e outros profissionais aposentados, com mais de 60 anos, formaram o grupo “Unidade dos Veteranos Hábeis” no Japão e se apresentaram voluntariamente para enfrentar a crise nuclear gerada pelo desastre na usina de Fukushima, atingida pelo tsunami em março. Eles consideram mais ‘justo’ que eles enfrentem a radiação, já que terão menos chance de desenvolver câncer, do que os jovens que, atualmente são a maioria dos são trabalhadores no complexo.  
Um dos mentores da ideia, o engenheiro aposentado Yasuteru Yamada, de 72 anos,  diz que o grupo não é suicida. “Não somos kamikazes”, diz Yamada se referindo aos pilotos suicidas da Segunda Guerra Mundial. Para ele, “kamikazes não têm gerenciamento de riscos. Eles morrem, mas nós vamos voltar”.
A usina de Fukushima ainda espalha irradiação. Já se passaram três meses desde as explosões que destruíram o complexo nuclear e a operadora sa usina já admite a possibilidade de derretimento em três reatores. A maioria dos funcionários que tentam controlar o vazamento na usina ainda são jovens e, por isso, terão mais chances de desenvolver câncer. 
“Em média, eu provavelmente terei mais 13 a 15 anos de vida”, conta Yamada. “Mesmo se eu for exposto à radiação, o câncer precisará de 20 ou 30 anos para se desenvolver, portanto, nós, mais velhos, temos menos chances de ter câncer”, disse o engenheiro aposentado. O prazo para fechar e desligar definitivamente a usina via até janeiro de 2012. A desmontagem pode levar anos."

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/aposentados-japoneses-se-oferecem-para-trabalhar-em-fukushima/

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vim falar do meu pai

Falo pouco dele aqui, mas a verdade é que eu acabei de conhecê-lo. Pode parecer estranho, mas a pessoa do meu pai se apresentou pra mim esses dias.

Certa vez meu tio Cláudio disse que muitos sentimentos estão guardados atrás dos olhos fundos do meu pai, e eu nunca esqueci essa frase mas só a entendi completamente hoje.

E como tudo que eu conheço de bom apresento pra vocês, se preparem pra conhecer um homem sensacional, honesto, humilde, trabalhador, amável e do qual me orgulho muito.

As palavras acabaram de fugir de mim, então fiquem com mais de mil delas ilustradas:

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

mamãe falando by rebecaallemand

Essa pessoa falando não sou eu. Podem achar semelhança na voz, no jeito de falar, no assunto, no problema com física, mas não precisam se assustar por parecer que eu mudei pro vestibular de odontologia.

Como disse, não sou eu. Mas qualquer semelhança não é mera coincidência, já que a dona da voz é minha mãe. A grande diferença é que isso foi gravado em 1985.

Eu achei muito estranho. Primeiro porque o jeito de falar não mudou em 26 anos. Não sei se isso é genético ou se nenhuma das pessoas da geração de vestibulandos mudou o jeito de falar. E depois que é a minha mãe, e eu nunca ia conseguir imaginá-la falando disso desse jeito! Nem ninguém ia imaginar que a gente ia achar isso gravado.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fala Sério, Thalita!

Aceitando a sugestão do meu tio Cláudio, estou reunindo alguns trechos da Thalita Rebouças. A cada passagem, o meu comentário.

"Estudava pra caramba, mas quando tirava nota dez fazia tipo e falava 'Geeente! Como eu tirei essa nota? Não estudei nada!...', com um sorrisinho todo satisfeito no canto da boca. A filha que todo pai gostaria de ter: obediente, inteligente e comportada. Baixinha, vivia tentando domar os cabelos cacheados. Queria que fossem lisos e escorridos. (...) Sabe como é, menina sempre implica com as madeixas. Se Ritinha tivesse cabelo liso, certamente sonharia com cachos e mais cachos." (Tudo por um popstar, pág 10)
Para começar, o meu livro favorito dela. Não sei explicar porque é meu favorito, mas o li em 2009 e anotei essa passagem no meu bloquinho de anotações sobre livros. É a descrição da minha personagem preferida, a Rita de Cássia. Vocês também acham que ela se parece muito comigo? Gostei ainda mais dela quando vi uma entrevista da Thalita dizendo que a personagem se parece muito com ela. 


"Podiam chamar de fútil, ridículo, sem nexo, do que fosse. Mas aquele amor de fã era tão incondicional, tão verdadeiro, que só mesmo fãs fanáticos conseguem entender. Um amor misturado com admiração, respeito..." (Tudo por um popstar, pág. 27)
Traduz exatamente meu sentimento pelas pessoas famosas que eu mais admiro. 


"- Porquê você botou esse piercing?  - Para minha barriga ficar irada na capa do livro!   - Que livro, Maria de Lourdes?   - Este livro, ué, que conta nossas brigas, nossa história... Esse nosso diálogo, por exemplo, vai para a orelha do livro! Até na orelha do livro a gente aparece, mãe! Chiquésimas!" (Fala sério, mãe! Orelha do livro) 
Morri de rir! E ainda voltei na capa para reparar se o desenho da Malu tinha um piercing no umbigo. E tinha! 


"Um abraço pode ser a melhor coisa do mundo por alguns segundos. E quem não quer a melhor coisa do mundo? Abraçar com vontade quem eu gosto não quer dizer que eu seja uma menina facinha." (Fala sério, mãe! pág 62)
O abraço da Thalita é realmente uma das melhores coisas do mundo.  


"Escrever para adulto é chato! Um adulto chega pra você e diz: 'O seu livro é muito bom, parabéns!' Já o adolescente chega correndo e gritando estéricamente, te dá o maior abraço e diz: 'Caraca, o seu livro é muito irado! Preciso de todos eles! Morri!!'" (Thalita, no Jô Soares)
É assim mesmo. 


"Para o Carlos, pelo amor, pela inspiração e por me fazer a mulher mais feliz do mundo. E por ser o cara que um dia desses vai me dar o prazer de ser mãe." (Thalita, na dedicatória do Fala Sério, Mãe!) 
Ela com o Carlos são muito fofos!  Eles são casados desde 2002, ele também é escritor e além disso é fotógrafo dela, então está junto em todos os eventos! Para conferir o texto que ela fez sobre o casamento clique aqui.

Por enquanto, é isso. há mais três livros dela que eu já li mas não anotei os trechos, então não sei se leio de novo, se passo o olho pra procurar, ou se de agora em diante só posto coisas dos livros novos... Aí eu posto mais em outros posts!

domingo, 11 de setembro de 2011

Thalita Rebouças

Já ouviu falar nesse nome? Não!? Duvido! Fazendo uma breve biografia, Thalita Rebouças é uma escritora carioca de 36 anos, que começou a escrever em 2001 e hoje tem 12 livros publicados e a marca de um milhão de vendas.

E o melhor de tudo é que seu primeiro livro foi escrito com a intenção de agradar o publico jovem, pela faixa de uns 20 anos, mas quem se identificou com o livro foram as pré adolescentes na faixa de 12 a 15 anos. Ela diz que foi o publico que a escolheu, e até hoje ela escreve e agrada esse publico espontaneamente, para pra escrever e o livro sai com cara de adolescente. Como ela mesma diz, tem alma de 14 anos.

  Hoje Thalita arrasta multidões, está todos os dias nas bienais e as pessoas precisam pegar senha para ter acesso direto a ela (e muitas ficam sem senha). Mas mesmo assim a autora não perde a simplicidade, tenta sempre agradar a todos com o maior carinho do mundo, o sorriso maior ainda, do primeiro até o ultimo.

Para um país que literatura não faz parte do cotidiano do povo, que adolescente acha que ler é chato, Thalita Rebouças é uma popstar e tanto!

* Meu relato jornalístico acaba aqui * 

Nesta última bienal do livro do Rio eu estava lá, com o principal objetivo de chegar perto dela, Cheguei 13h30 (ela só chegaria as 15h) e já tinha uma fila imensa. Fiquei super disposta na fila, e 2h depois as ultimas senhas foram distribuídas para as pessoas um pouquinho na minha frente.

Meu mundo caiu, tipo a Maysa. Fiz a minha melhor cara de cachorro abandonado e fui com minha mãe pedir encarecidamente que a organizadora do estande da Rocco (editora da Thalita) me deixasse falar com ela. Ela deixou (meu Deus, abençoa muito essa mulher!) e uns minutinhos depois chega Thalita, as pessoas enlouquecidas gritando, e ela toda feliz, sorrindo e acenando. E então as pessoas da fila (que estavam lá sabe-se lá desde quando) começaram a ser atendidas, uma a uma, ganhando autografo, foto e uns minutinhos de conversa.

Eu tava lá esperando, sorrindo e admirando a atenção que ela dava a cada um, me achando porque o marido dela tinha vindo falar comigo, não demorou muito e a bendita moça disse
que eu podia ir. Cheguei perto dela, que estava sentada num banco alto e desceu dele pra me abraçar. Um abraço tão gostoso, e falava comigo como se quisesse me conhecer intimamente, linda demais!

Uma pessoa cativante, que não age como uma celebridade. Me tratou como se eu fosse a última amiga dela no universo, como se me conhecesse há anos! O único problema é que esse jeito dela me fez querer levá-la pra minha casa e abraçá-la todos os dias.






Mais fotos no facebook.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Paraolimpiadas Escolares 2011

Demorei mas tô postando, não fiquem nervosos! Dessa vez não tem diário (eu até escrevi, mas acho melhor resumir pra vocês).

Foi basicamente a mesma coisa do ano passado, o mesmo hotel, os mesmos lugares de almoço, jantar, abertura, encerramento e competições.

No nosso time do tênis em cadeira de rodas fomos em 6 atletas (contando comigo), minha mãe, as mães e o pai dos 4 menores e Sérgio. A delegação do rio de Janeiro foi com 177 atletas. 24 estados mais DF somaram mais de mil atletas.                                                                                                                                      
A cerimônia de abertura foi no sábado de tarde-noite, apresentada pelo Fernando (aquele ex-bbb) que por sorte encontrei no aeroporto, na volta. A abertura foi linda, emocionante, muita animação, celebração...

Domingo de tarde começaram as competições, e foi uma galerinha diferente do ano passado: Na categoria dos menores (12 a 15 anos) conheci o Fabio e a Rafaela de MG, Lucas de SC, além do Pedro, Samuel e Millena de GO, a Queren do ES que eu já conhecia e meus 4 meninos do RJ: Zé, Caio, Filipinho e Vinicius.

Na minha categoria (16 a 19 anos) teve: Jeferson de SP, Meirycoll e Marcio de MG, além do Glycon de MG que eu já conhecia, eu e o Felipão do RJ (minha dupla, meu novo irmão).

Joguei 2 jogos individuais e perdi os dois (embora o Glycon tenha sido muito legal comigo no segundo jogo) e 1 jogo em dupla que perdi também (mas acabei ganhando o bronze, porque só tinham 3 duplas).

Sabe quem estava lá pra prestigiar? Seu Antenor! Quem lembra dele?

A premiação foi legal demais, minha mãe que foi entregar minha medalha e a de Felipão. Ela ficou toda emocionada e me fez chorar junto! na dupla ficou Glycon e Marcio em primeiro, Meirycoll e Jeferson em segundo. Simples ficou Glycon em primeiro, Marcio em segundo e Meirycoll em terceiro.

Nos meninos menores, na dupla,  Zé e Caio ficaram com bronze, Vinicius e Filipinho com prata e Pedro e Millena com ouro. No simples, Pedro no ouro, Fabio prata e Millena bronze.

A equipe inteira do RJ ficou em 3º, contribuindo com 25 pontos (ano passado foram 4 pontos e 5º lugar). E o encerramento também foi espetacular.

Como ficamos em 3º no tênis, Sergio ganhou um troféu no encerramento e nós seis fomos lá na frente receber junto com ele. o Rio de Janeiro ficou em segundo, e sabem o que mais? Por causa de 1 ponto. 1 ponto!!! No total foram 60 pontos, se o Filipinho tivesse ganhado no jogo que ele passou mal e desistiu, o RJ teria ficado em primeiro.

Mesmo eu não tendo ganhado nada, ganhei pontos por ficar em 3º na dupla e em 6º no simples. Se eu não tivesse ido, não teríamos ganhado 25 pontos, e o RJ não teria somado 60.

Se eu não tivesse ido, não teria ganhado convite para o show dos Paralamas do Sucesso. Nem ganhado o boné do Hebert Vianna.

Se eu não tivesse ido, não teria ganhado convite para ser homenageada pelo Comitê Olimpico Brasileiro. Não teria ido na sede exclusiva deles, não teria conhecido Flavia Cintra, André Brasil, Yohasson e Rosinha.

Não fui com a mínima esperança de me tornar tenista, não pretendo viver disso nem daqui há muitos anos. Mas é justamente por isso que eu não posso deixar nada passar. Se eu quisesse seguir a carreira profissionalmente, eu teria muitas homenagens pela frente, muitas competições e medalhas, muitas viagens, o que não é o caso.

Eu já ganhei muita coisa boa na vida, torço e reconheço que há muita gente que só tem o esporte como maneira de viver, tanto social como financeiramente. E essas pessoas estão aí, treinando todos os dias, 5 horas por dia, elas merecem de qualquer jeito.

Mas já que minha vida de atleta  não vai durar por muito tempo, não posso me dar ao luxo de não viajar com tudo pago, conhecer gente do Brasil inteiro, ganhar cultura e experiência imensa, ser chamada pelo Comitê Olimpico Brasileiro para um evento fechado e prestigiar em primeira mão preparativos para Olimpiadas e Paraolimpiadas de 2016.

Agradeço a minha mãe por reconhecer (até melhor e antes de mim mesma) e lutar para aproveitar todas essas oportunidades.

E já dizia o sábio Pedro Paulo Fernandes: "Rebeca é a melhor tenista feminina do Rio de Janeiro inteiro"


Fotos no facebook.