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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ataque do Comando P.Q.

Eu planejava escrever sobre esse livro junto com muitos outros (que deixei acumular pelos posts, aliás!) como sempre faço, mas um post só pra ele foi inevitável já que o mesmo passou involuntariamente por minha vida mais de 4 vezes, duas delas no mesmo dia!

É um livro infantil, pequenininho, bobo, mas com uma riqueza que vocês nem imaginam! O li pela primeira vez com 12 anos, quando estava na sexta série do ensino fundamental. Sim, fui obrigada a ler, mas este foi um dos únicos livros desta categoria de obrigação que eu agradeci por ter tido e continuo agradecendo até hoje!

E eis que esse livro cai de pára-quedas pela segunda vez em mim: Meu irmão chega na sexta série e tem de lê-lo. Me lembrei dele e também resolvi ler de novo, o primeiro (e, até agora, único) que tive vontade de ler mais de uma vez. Li e adorei, de novo!

Até que hoje escuto uma menina lá do outro lado da sala de aula: "Sabe o que eu achei lá em casa? O Ataque do Comando P.Q.!" e um garoto responde "Esse livro é muito maneiro! O único de escola que eu li!" E assim todos, um bando de quase adultos, começam a lembrar do livro e dos seus respectivos tempos com 12 anos.

Contei o episódio pro meu irmão e ele continua irredutível: Diz que o livro é um saco mesmo depois de ter começado a lê-lo.
- Quem é o P.Q.? - Ele interrompe os meus estudos, implorando por spoiler.
- Não vou falar! - Disse, triunfante. E então algo me ocorreu. - Então você não gosta do livro mas quer saber o que acontece nele?
- Só tô curioso, ué!
- Se você não gostasse, não ia dar a mínima para o que acontece!
Ficou sem resposta.

Os livros são assim mesmo: sem se dar conta, sempre existe um que mais cedo ou mais tarde te encanta de alguma forma. Às vezes, mais de um. Às vezes, mais de uma vez.

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Ataque do Comando P.Q. conta a história de um menino adolescente que entende muito de informática e ajuda o prefeito com os computadores da prefeitura da cidade pequena em que eles vivem. E então os computadores são invadidos por um misterioso vírus que deixa mensagens enigmáticas que, para resolvê-las, é necessário conhecer a literatura brasileira.

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