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terça-feira, 29 de janeiro de 2013



Esse texto é pra eu sempre lembrar das férias mais longas e deliciosas que eu tive até agora (a Disney não vale. nunca vale). Férias é isso: Acordar de manhã cedinho e meter o pé na estrada. Acordar depois de meio dia e passar o dia inteiro de pijama e com cabelo bagunçado. Passar 10 dias num lugar só. Passar cada dia num lugar. Conhecer lugares novos. Ir pro lugar que você já tá cansado de ir. Passar a noite acordado lendo um livro. Ler livros novos. Ler livros velhos. Assistir novos filmes. Assistir filmes antigos. Assistir desenhos animados. Assistir canais infantis. Reassistir todas as temporadas da sua série preferida. Assistir séries novas. Conhecer gente nova. Rever amigos antigos. Perturbar sua mãe dizendo que não tem nada pra fazer só porque ela não pode mandar você estudar. Morrer de saudade da escola. Dormir como uma criança e acordar se sentindo universitária. Ouvir Jason Mraz, Saulo Fernandes, Bruno Mars ou Ivete Sangalo. Fazer planos. Sonhar com o próximo Rock in Rio e a próxima Bienal do Livro. Esquecer como se escreve à mão ou quanto é 3x4. Dormir e comer muito. Ir a praia. Não fazer nada. Sentir cheiro de saudade.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Diário Semanal da Vestibulanda #37 - Epílogo

Nome: Rebeca Kim Nakamura Allemand
Idade: 18 anos e meio
Ocupação: Universitária

Vou contar pra vocês uma coisa que ninguém tinha me contado antes: na semana durante o período de resultados dos vestibulares, você experimenta todas as sensações do ano inteiro, tudo misturado. Medo, ansiedade, insegurança, raiva, decepção, indecisão, gratidão, satisfação, e mais um pouquinho de medo.

Já tive quase dois meses de férias então felizmente tive bastante tempo pra me preparar psicologicamente com essa transição entre ensino médio e faculdade, mas mesmo assim não foi suficiente e parece que nada é.

Fiquei muito triste com minha nota (675), me conformei com ela, cheguei a pensar que todos os meus esforços desse ano não valeram de nada, provei a mim mesma que estava enganada, procurei outra coisa pra fazer e sorri.

Na verdade minha mãe que teve a ideia de procurar outro curso que eu gostasse e passasse. Fiquei a vida toda tão ocupada em gostar de Direito e não tracei um plano B. E lá estava ele, bem diante dos meus olhos: Letras, e com uma bela colocação.

E me vi subitamente apaixonada. Tive medo por talvez escolher algo por impulso, e abrir mão de algo que sempre quis. Sou declaradamente amante da língua portuguesa em si, da literatura e da escrita, e isso não é novidade pra ninguém. Acabei por decidir que farei as duas faculdades até onde eu aguentar ou gostar. Se Deus quiser, até o final.

Li todo o meu diário desde o começo e notei o quanto foi bom tê-lo feito. Mudei muito, amadureci e consegui deixar minhas emoções nele. Meu Diário Semanal da Vestibulanda transborda cansaço e estudo e eu sinto que finalmente é aqui que eu deveria chegar.

A partir de agora quem vos fala é uma universitária aspirante a escritora que um dia pensa em ser juíza mas no fundo ainda é a mesma menina de 15 anos que acabou de voltar da Disney.

E tudo isso pode ser resumido a apenas uma palavra: PASSEI!!!

E tudo valeu. Valeu o estudo, o aprendizado, as risadas, os amigos, os professores, o apoio de gente que eu nem esperava, até o cansaço. Valeria mesmo se eu não tivesse passado, porque tudo isso é meu e ninguém tira.



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Geração Harry Potter

Eu sei, eu sou uma grande poser por ter lido apenas o primeiro livro, e por isso ser há quase 10 anos atrás. E eu vou compensar isso um dia, com certeza.

Não há como negar que eu pertenço à uma geração inteira que, de um jeito ou de outro, se rendeu ao bruxo mais famoso de todos os tempos. E com orgulho.

Eu esperei minha carta para Hogwarts quando fiz 11 anos.

Eu imaginei minha varinha, minha coruja, minha vassoura e o chapéu seletor me deixando na Grifinória.

Eu me imaginei no Beco Diagonal, e depois entrando na Plataforma 9 1/2 e indo para o Expresso Hogwarts.

Eu desenhei a cicatriz em minha própria testa. Inúmeras vezes.

Tudo o que eu mais queria era ser amiga da Hermione.

Eu li A Pedra Filosofal inteirinho com 9 anos de idade, e foi o primeiro livro da minha vida.

O último filme lançou em julho de 2011 e eu só vi em agosto de 2012. Queria adiar o final o máximo que eu pudesse. Seria o fim de uma era inteira.




Como vocês sabem, comecei a ler os livros mês passado e estou no meio de A Ordem da Fênix, o quinto livro. Estou novamente tentando fingir que não vai acabar nunca. 


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Livros - Dez/2012

A verdade é que eu esqueci de anotar os livros que eu li pra indicar aqui, esqueci em qual eu parei e perdi o controle, mas não parei de ler, claro. Então vou continuar a partir de agora:

Harry Potter e a Pedra Filosofal - A cada página percebi que é uma verdadeira relíquia particular. Lido por mim pela 1ª vez em 2003, este livro vai ser obrigatoriamente um dos meus preferidos sempre. O primeiro livro grande que eu li, com nada mais que 9 (nove!) anos de idade. Li de novo porque quero completar a leitura da saga inteira, já que nunca passei do primeiro, mas isso já é assunto pra outro post. Harry Potter merece, em breve.





Adultos Sem Filtro - Tá aí um livro que o mundo inteiro precisava: Thalita Rebouças para adultos. Crônicas leves, curtinhas, engraçadas e inteligentíssimas! Imperdível, indicado a qualquer um e de me fazer transbordar de orgulho da minha escritora preferida.












Dividindo Mel - Um livro muito fofo, um romance adolescente lindo! Pra mim foi bastante legal ver minha cidade, Niterói, servir de pano de fundo para a história de uma jovem que quando cansou de tanto trocar de namorado, se vê dividida entre um ótimo partido (bonito, maduro, simpático...) e o seu melhor amigo de infância. A autora, Iris Figueiredo, é uma conhecida minha, de 20 anos (19 quando o livro foi publicado) e uma das minhas inspirações para ser escritora.


Quinze Dias em Setembro - De uma maneira bem inteligente, entrelaça histórias que foram afetadas pelo atentado das Torre Gêmeas. Totalmente ficcional, vale ressaltar. E o final é revoltante.
















A Walk to Remember (Um Amor pra Recordar) - Descobri duas coisas com esse livro: Nicholas Sparks é apaixonante em qualquer língua e essa é a pior adaptação do Sparks para o cinema (Nunca assisti Diário de Uma Paixão nem Noites de Tormenta). Li em inglês e adorei a experiência simplesmente porque posso ler titulos que ainda não foram traduzidos, só demoro mais um pouquinho do que o normal. Todo mundo diz que esse filme é maravilhoso e quando eu vi, há muito tempo atrás, achei mais ou menos. Para começar a ler livros em inglês, preferi pegar esse que já tinha visto o filme, achei que fosse mais fácil. Aí eu descobri que o filme é uma porcaria, não tem magia alguma. Sparks, como sempre, não decepciona. Para uma romântica incurável como eu, é perfeito, mesmo sendo o mais depressivo de todos. O título em inglês faz muito mais sentido e é sobre um amor tão puro e lindo que dá vontade de morrer!